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Abstract
Diversos trabalhos, da literatura econômica, têm mostrado a influência da educação na
melhoria de renda das pessoas e no desenvolvimento econômico de um país. Entretanto,
para melhorar o nível médio de escolaridade de um país é importante elevar a freqüência
escolar e garantir à criança o avanço nos estudos. Preocupado com essa questão o
Governo Federal brasileiro realizou diversas reformas no sistema educacional,
especialmente a partir da década de 1990. Em vista disso, o presente trabalho fez uma
análise da influência que variáveis associadas a características pessoais e familiares de
uma criança, bem como variáveis de infra-estrutura escolar exercem sobre a freqüência e
o atraso escolar no ensino fundamental, comparando-se as áreas urbana e rural, de
Pernambuco e São Paulo. Os resultados mostraram que políticas voltadas para melhorar
a escolaridade do chefe de família e/ou a renda familiar per capita podem aumentar a
freqüência e reduzir o atraso escolar. Entretanto, iniciativas voltadas para melhorar a
infra-estrutura escolar deverão levar em conta a realidade econômica do estado ou região
e o objetivo final a ser alcançado. Além disso, os indicadores educacionais estudados são
mais precários na área rural e merecem a elaboração de políticas públicas especialmente
voltadas para essa realidade.