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Abstract

Nas últimas duas décadas, especialmente após a drástica redução do crédito rural subsidiado dos anos 70, observa-se um ciclo decenal de grandes reivindicações por parte dos produtores agrícolas para equacionamento de suas dívidas com o sistema financeiro. Em geral, esse movimento tem sido seguido pela adoção de amplas medidas por parte do governo federal, com a repactuação destas dívidas em melhores condições, além de alongar seus prazos. Somente nos anos 90, entre outras medidas, ocorreram dois grandes programas de renegociação (Securitização e PESA), com a transferência do risco para a União. Via de regra, o gasto para a rolagem dessas dívidas tem sido maior que os gastos, por exemplo, com Pesquisa Agropecuária ou Reforma Agrária. A despeito das condições vantajosas das renegociações mencionadas, os indicadores de gestão desses programas indicam um elevado índice de inadimplência, mesmo nos anos de crescimento da renda agrícola, o que implica em uma série de conseqüências negativas para o sistema nacional de crédito rural. A partir de 2005, a questão voltou à cena política e merece maior atenção por parte dos estudiosos da área.

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