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Abstract

A atividade agrícola brasileira é historicamente grande geradora de divisas e empregadora de mão-de-obra para o país. Dada sua importância, estudos com o intuito de mensurar ou classificar variáveis do setor primário ganham importância no cenário econômico. A modernização agrícola está associada a uma produção apoiada no uso combinado e intensivo de insumos modernos, tais como máquinas e tratores, fertilizantes químicos e corretivos e controle químico de pragas e doenças, que resulta em alta produtividade do trabalho e da terra. Esse estudo visou fazer um diagnóstico do nível de modernização agrícola dos municípios que compõem a mesorregião Campo das Vertentes a qual é constituída por três microrregiões que englobam um total de 36 municípios. Nesse sentido, foram selecionadas 17 variáveis que formaram um conjunto de 21 indicadores de modernização. A metodologia utilizada para o estudo foi a análise fatorial e a análise de cluster. O processo de análise fatorial foi eficaz na redução dos dados e considerado factível para a realização do estudo dada a aceitação dos testes de KMO e Bartlett. Foram considerados quatro fatores que explicaram 78,91% da variância total, os quais foram definidos como uso da terra (F1), relação capital/trabalho (F2), financiamentos e despesas gerais (F3) e despesas com assistência técnica e insumos (F4). A partir dos escores fatorias, a análise de cluster possibilitou a formação de cinco grupos de modernização. Para a hierarquização e classificação dos mesmos criou-se um índice bruto de modernização, a partir dos escores fatoriais médios de cada grupo. Conclusivamente, pode-se dizer que a mesorregião apresentou nível de modernização relativamente baixo, uma vez que cerca de 59% dos municípios encontram-se no grupo de menor nível de modernização.

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