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Abstract

O volume de produção e área cultivada com lavouras de soja nas áreas de cerrado em direção à floresta amazônica vem passando por um rápido crescimento nas últimas duas décadas, fenômenos amplamente divulgados pelas estatísticas oficiais e imprensa nacional, procurando dar visibilidade ao “amadurecimento” do “agronegócio” brasileiro, indicado pelos elevados índices de produtividades, uso de “tecnologias sofisticadas” e atuação no mercado de futuro. Este estudo tem por objetivo apresentar elementos das estruturas sociais deste “agronegócio”, procurando destacar de que maneira e em quais situações a sua dimensão econômica é construída na relação de interdependência que mantém com as dimensões sociais, políticas e ambientais. Em outras palavras, este trabalho inscreve-se numa tentativa de se afastar das análises que abstrai do mundo social (do cotidiano vivenciado pelas pessoas) as possibilidades de realização das práticas econômicas, como se elas fossem autônomos, com hierarquias próprias e desprovidas de uma historicidade; para, por outro lado, identificar as formações sociais específicas que potencializam e dinamizam, pelo uso de recursos diversos, a consolidação e expansão das relações sociais de produção na agricultura.

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