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Abstract
A ocorrência de casos de contaminações alimentares de maior gravidade, associadas ao ambiente comercial mais competitivo, resultaram
em maior atenção à qualidade e segurança do alimento e na intensificação e difusão de mecanismos públicos e privados que incorporaram
novos requisitos a serem atendidos pelos produtos alimentícios. A predominância de atributos de experiência e de crença nos produtos
alimentares acentua os problemas de assimetria da informação entre os agentes de uma transação e permitem, por exemplo, que
produtos com qualidades distintas sejam comercializados a preços semelhantes e dificultam a percepção do mercado sobre diferenças
efetivas na qualidade dos produtos. Por meio de revisão bibliográfica, e de dados secundários, este trabalho apresenta alguns
mecanismos que têm sido utilizados para minimizar esses problemas, tais como: a intervenção do Estado, a utilização da marca, a
prática da rastreabilidade e a adoção da certificação. Observa-se que a adoção de tais práticas tem provocado mudanças nas formas de
coordenação das transações entre os agentes de sistemas agroalimentares.